Alter Real e Coudelaria Real - dias 24 e 25 de Abril
Em Alter do Chão, visitei a Coudelaria Real fundada por D. João V em 1748, para a criação do Cavalo Lusitano muito apreciado na Arte Equestre na época Barroca. Actualmente, a Coudelaria contribui imenso para a recuperação do cavalo lusitano, nomedamente a raça lusitana Alter Real, sendo mundialmente conhecida e ponto obrigatório de visita. Com as visitas guiadas fica-se a conhecer muitas particularidades desta raça, podendo interagir com os cavalos e assitir à éguada, momento em que as éguas são libertadas para o campo com as suas crias.
Não resisti a colocar algumas das muitas andorinhas que nos rodeavam. Também avistei algumas cegonhas em alto voo mas como não consegui captá-las, dou-me por satisfeita por ter conseguido fotografar andorinhas que são extremamente rápidas e irrequietas.
Na herdade da Coudelaria Real existe também a área da Falcoaria, com visitas guiadas, demonstrações de voo e explicações técnicas sobre estas aves de rapina e sobre o trabalho realizado pela equipa de experientes falcoeiros de ambos os sexos. Um agradecimento especial ao Sr. Rui Fortunato, adestrador de falcões porque no dia 25 deixou-me captar algumas imagens desta interessante atividade que desempenha em perfeita sintonia com as aves. Ainda tive a oportunidade de ver um falcão recém-nascido e fiquei a saber que nascem brancos.
A confiança e cumplicidade entre a ave e o seu tratador é evidente
Enquanto isso, no dia 24 enquanto decorria o tradicional leilão de cavalos da raça lusitana, havia também um concurso de cães da raça Serra de Aires, cão de origem alentejana (Serra de Aires em Monforte) e que era usado pelos pastores.
Assisti também pela primeira vez, a um leilão de cavalos que pelos vistos já é tradição neste dia (mas que eu desconhecia) e fiquei estonteada com os valores que os cavalos podem atingir!
Já no caminho para regressar ao Porto, paragem em Vila Nova da Barquinha para apreciar o deslumbante Castelo de Almourol, situado num ilhéu entre as margens do rio Tejo.